Na última quinta-feira eu estava em São Paulo e marquei de jantar com um grupo de amigos queridos. Meu amigo Barbapapa confirmou a presença e não apareceu. Mandei uma mensagem e ele não respondeu. O fato é que ele uma dessas pessoas certinhas, que confirmam e desconfirmam os compromissos, como se deve fazer e quase ninguém faz.
Daí que fiquei meio preocupada, mas acabei deixando passar, dado que estive num estágio de letargia mental nos últimos dias e ontem fui acometida por uma dor de garganta seguida de febre.
Eis que hoje de manhã, antes de sair para o trabalho, leio um email que ele me encaminhou ontem à noite, o qual me deixou com sentimentos tão adversos quanto intensos.
Uma amiga dele reencontrou com o primeiro namorado, após vinte anos e se reapaixonaram. Ele estava vindo de Curitiba para São Paulo para vê-la, quando sofreu um acidente. Ficou em coma por uns dias, acordou, falou para ela todas as coisas que queria e faleceu.
Meu Deus, como a vida pode ser assim? Como desperdiçamos tantas oportunidades, damos valor a tanta coisa irrelevante, deixamos o tempo escoar por entre os dedos de forma tão descabida?
Essa história me deu um choque tão grande que fiquei pensando em como preciso rever meus valores e seguir a vida de forma mais leve.
Porque como a minha irmã disse: A vida é curtinha, Mocrinha...
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