sábado, 21 de fevereiro de 2009

Porque é Carnaval...


O Bonde do Dom - Marisa Monte


Novo dia
Sigo pensando em você
Fico tão leve que não levo padecer
Trabalho em samba e não posso reclamar
Vivo cantando só para te tocar


Todo dia
Vivo pensando em casar
Juntar as rimas como um pobre popular
Subir na vida com você em meu altar
Sigo tocando só para te cantar


É o bonde do dom que me leva
Os anjos que me carregam
Os automóveis que me cercam
Os santos que me projetam
As asas do bem desse mundo
Carregam um quintal lá no fundo
A água do mar me bebe
A sede de ti prossegue
A sede de ti...


Composição: Arnaldo Antunes / Carlinhos Brown / Marisa Monte

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Pretty Woman

Hoje fez um lindo dia de sol e eu estava... trabalhando. Sim, como sempre. Então, no fim da tarde, quando me dirigia do Centro para Botafogo, estava em um táxi que tocava esta música.

Bem, só hoje descobri que Fallen, essa música linda que é da trilha de Pretty Woman, é cantada por uma cantora chamada Lauren Wood, sobre quem eu tive preguiça de pesquisar. Só a voz dela já me encanta.

I can't believe it,
You're a dream comin' true.
I can't believe how
I have fallen for you.
And I was not looking,
Was content to remain.
And it's ironic
To be back in the game.

You are the one
Who's led me to the sun.
How could I know
That I was lost without you...

Quem quiser ver o trecho exato do filme com a música, encontrei no Youtube.

A trilha sonora você encontra aqui, claro.


Mas o fato é que fiquei lembrando que este é um dos filmes da minha adolescência. Como deve ter sido Breakfast at Tiffany´s para as nossas mães. Pretty Woman é um filminho mentirosinho e água com açúcar, mas que me marcou por alguns fatores.





Primeiro porque minha gente, o que era o Richard Gere? Um sonho de consumo de qualquer uma. O moço envelheceu horrores, não teve budismo mesmo que desse jeito. Mas naquela época, ele estava simplesmente um charme.



Depois a própria Julia Roberts, de quem tenho uma simpatia de grau 6,8/10, estava linda de morrer mesmo. Aqueles vestidos maravilhosos realmente eram inesqueciveis.




Outra coisa é que este foi o primeiro filme que assisti com um namoradinho, em 1990. Ah, eu devia ter uns 16 anos e ele também, lá em Niterói, numa tarde depois da faculdade, comendo pipoca e tomando guaraná. Que delícia voltar a esta época tão leve da vida.

E depois, já mais no final da facudade, tive uma amiga muito louca que era fascinada pelo Richard Gere. Daí que ela se formou no período logo seguinte ao meu, junto com duas amigas queridas, com um vestido que era uma cópia do longo vermelho que a Julia Roberts usa na ópera. Sim, esse daí de cima. Peraí, inclusive com as luvas. Como dizia minha avó, juro pela Hóstia Consagrada. Ficou lindo nela, porque ela era bem magra, com um corpo bonito, mas concordem que precisa de MUITA atitude para fazer isso.

Enfim, sempre que ouço essa música tenho boas lembranças. E hoje as tive passando em frente ao Pão de Açúcar, num belo fim de dia de Verão...

Tá bem, gente, acabou a Sessão da Tarde. :-)

Values - From TFBL

“When your values are clear to you, making decisions becomes easier.”
—Roy Disney (b. 1930); former Disney executive, nephew of Walt Disney

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Heroes

Bem, essa semana fiquei doente. O fato é que estou sentindo uma dorzinha nos rins faz tempo. Daí fui à médica, que me examinou e receitou um remédio.

Eis que as dores passaram por um tempo e não tomei remédio algum e nem voltei mais lá. Ah, mas os meus rins não esqueceram dessa gracinha minha. E começaram a reclamar e reclamar e reclamar. Semana passada senti muita, muita dor em São Paulo. E fiquei com medo de passar para um estágio pior e partir desta para melhor, dado o caso da pobre moça que morreu semana retrasada por conta de uma infecção nos RINS.

Bem, a esta altura, minha mãe já queria me internar. Eu, espertamente, quando cheguei de Sampa, comprei o remédio que a doutora havia receitado e... não adiantou. Comecei a ter febre na sexta-feira. Vale ressaltar que 37 graus na minha família é questão de hospital, praticamente. E eu estava com quase 38...

Fiquei em casa, ou melhor, deitada no quarto o dia todo, e ontem é que melhorei e resolvi assisitir Heroes, dado que não iria sair de casa. Bom, no embalo assisti a sete episódios, praticamente uma maratona. Simplesmente não conseguia parar. E concluí a terceira temporada, que um funcionário meu conseguiu sabe Deus como.


Fui dormir quase três da manhã e fiquei pensando o que leava às pessoas (eu inclusive) a gostar tanto da série. É fato que os episódios têm uma trama bem amarrada, que você presisa seguir a séquência para poder entender o que se passa, caso contrário são situações sem nenhuma conexão que você não vai conseguir ver nenhum sentido. Mas o seriado é tenso, nervoso, tem situações de medo (claro que eu tenho pânico do Sylar) e um lado engraçadinho somente pelo Hiro Nakamura.

E fiquei divagando (serão consequências da febre?) que o sucesso todo de Heroes pode vir da extrema necessidade de todos se sentirem ESPECIAIS. Não é isso que todo mundo quer hoje? Fazer algo extraordinário que chame a atenção do outro para si mesmo? Ter uma habilidade, algo que o diferencie de todo o grande resto?

Nessa temporada tem um episódio em que eles ficam com os poderes anulados durante um tempo por uma causa X (não vou contar o que é), mas o fato é que eles precisam, naquele momento, provar que as tais habilidades não são fundamentais para a vida deles. Obviamente, não foi nada simples. Mas é fácil hoje com tantas as ofertas e necessidades e gostos e demandas se tornar alguém de hábitos simples? Não se importar tanto com as têndencias de tecnologia, com a moda, com qualquer outra coisa imposta pela atualidade?

Difícil não querer se diferenciar, mas realmente será isso tão importante? E até que ponto fazemos isso para nós mesmos ou nos agredimos para agradar ao outro?