segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Sem padrões

Até onde vai o amor e onde começa a amizade? Esses sentimentos são complementares, antagônicos, convergem ou divergem? Onde acaba a paixão e inicia a calmaria do amor, se é que isso existe?

Confesso que tudo isso me confunde - e muito. E quando vejo palavras tão amplas (e díspares?) quanto atração física e amizade no mesmo parágrafo fico ainda mais perturbada.

Alguém pode criar uma ISO9000 para os sentimentos?

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

New friends, new poetry

quanta estrela dura essa saudade
que acompanha a aventura de viver
que registra um dado no diário
coordenada que me leva pra você?

Delicadeza do @jampa

Sedex

Você manda uma encomenda e se arrepende 5 minutos depois. E agora? Como faz para interceptar o Sedex?

Não há escapatória, só esperar pelo pior. Ou não.

Por sorte ou destino ou acaso ou sabe Deus o que, deu tudo certo :-)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Ainda amo The Smiths

Sei que isso aqui às vezes fica parecendo aqueles cadernos que a gente tinha quando era adolescente, mas eu sinceramente não resisto... Adoro a voz do Morrissey, os arranjos, lembro da época do colégio em que ouvia Big Mouth e Heaven knows I´m miserable now.

Dessa música eu não me lembrava direito, mas hoje é uma das minhas preferidas deles.

Good times for a change
See, the luck I've had
Can make a good man
Turn bad

So please please please
Let me, let me, let me
Let me get what I want
This time

Haven't had a dream in a long time
See, the life I've had
Can make a good man bad

So for once in my life
Let me get what I want
Lord knows, it would be the first time
Lord knows, it would be the first time


Please, Please, Please, Let Me Get What I Want

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Addicted to - and it´s not twitter

Sweet Disposition

sweet disposition
never too soon
oh, reckless abandon
like no one's watching you
a moment
a love
a dream
aloud
a kiss
a cry
our rights
our wrongs
a moment a love
a dream
aloud
a moment a love
a dream
aloud


The Temper Traps, minha nova obsessão ;-)

Sobre a loucura

Somente uma pessoa muito maluca vira pra outra sem estar bêbada e fala:

- Aprende aí essa música do The Temper Traps que eu mandei porque eu vou CANTAR no seu aniversário.

domingo, 22 de novembro de 2009

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Viciada

E não é que eu me rendi ao Twitter? Estou me divertindo horrores, agora que tenho um monte de coleguinhas ;-)

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

About me

Não, eu não estou triste. De verdade. Só estou na minha, tentando digerir os últimos dias, meses ou anos de modo a entender o que está na minha cabeça agora.

Mas estou bem.

E não, eu não quero falar. Não quero conversar, não quero contar, não quero desabafar. Nada. Fico esgotada quando a minha vida vira o debate do Sem Censura. Estou precisando avaliar, medir, processar, planejar, descartar, focar. Sozinha.

É isso.

Eu queria muito saber...

O que você ainda quer de mim.

It won't hurt to find love in the wrong place
I've been hurt before but all the scars have rearranged
It won't hurt to find love in the wrong place
I've been hurt before but all the scars have rearranged
It won't hurt to choose the path that we all walk alone


The Magic Numbers

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Depois de ontem no salão...

Agora eu sou essa moça aqui de baixo:



Honestamente não entendo como não nasci com os cabelos dessa cor. A coisa toda começou assim: Tenho cabelos brancos desde os 16 anos. O primeiro se chavama Almeida, em homenagem ao meu professor de Cálculo I. Daí com uns vinte anos comecei a usar henna, que na época estava suuuper na moda e que era usada por uma amiga fashion da faculdade.

Beleza. Chegou uma hora em que a henna não dava mais conta. Apelei para o tonalizante e depois para a tinta. Isso tudo até uns vinte e seis, por aí. Daí que mais ou menos nessa época, quando morava em Recife, decidi fazer umas mechas no cabelo. Pronto, estava aí a minha perdição. Virei ruiva de vez, com mechas e com um cabelo mais liso que o da Perla. E aí já foram várias versões e nuances do vermelho, mas sempre ele.

Houve uma vez em que estava deprê e entrei numa de "voltar ao que era antes". E virei uma moça castanha sem graça. Nada contra as moças castanhas. Mas é que essa agora não combina mais comigo. Não sou eu, na verdade. Gosto do contraste da cor com a minha pele, da vibração que ela traz e que tem a ver com que sou, com tudo que vivi e somei até o momento.

Eu sou é essa moça aí do Moidsch ;-)

domingo, 15 de novembro de 2009

A parede mostarda



Andei dando um jeito no ap, como disse antes aqui. E pintei uma das paredes de mostarda, ocre, sei lá a direito a cor. Só sei que ficou linda. E a parede do meu quarto onde fica a cama agora é de um azul bem forte, maravilhoso.

Daí que hoje estava vendo as minhas reproduções de Monet, que trouxe no colo de NY, depois de passar por mais duas cidades, e lembrei que há onze anos queria uma parede azul no meu quarto. E uma mostarda na sala. Porque as pinturas têm muitos traços em azul e apliquei o passepartout em ocre e vinho. Sim, porque isso tudo foi antes de ir morar em Recife, quando ainda era solteira e estava planejando meu apartamento.

Pode ser um simbolismo bobo, mas fiquei pensando no mundo de tempo que demoramos para concretizar pequenas coisas que desejamos tanto.

Momento carente ;-)

Estou com saudade das minhas amigas. Fato. Isso hoje me fez me sentir sozinha e meio triste. Sim, eu disse que adoro ficar sozinha há alguns dias atrás, eu sei. Deve fazer parte da esquizofrenia esse sentimento que tive hoje ao entrar no café do Cine Unibanco e lembrar que já estive lá inúmeras vezes SOZINHA. E em quase todas elas eu liguei para a Dani, porque lá tem um capuccino delicioso e eu sempre me lembro dela.

A verdade é que muitas das minhas amigas estão longe de mim hoje. A Rê na Suécia, a Tati na França, Jackie na Austrália, Dani no Brasil, mas em Belém. Longe, longe, longe. A Maricota agora está entretida com as coisas do casório e não a via há meses, conseguimos jantar há duas semanas atrás sabe Deus como. Tenho a Rê em Sampa, a Monica em Recife, a Bia que nem sei por onde anda, a Cris ocupada com duas crianças, a Sil que mora em Niteroi e com quem acabei perdendo contato, só agora recuperei os telefones dela. Me dei conta que não tenho nenhuma amiga no trabalho e depois o mais sério: nenhuma companheira/escudeira no Rio. Ninguém.

Vamos lá: eu adoro meus amigos homens. Mas tem coisas que precisam ser compartilhadas com as mulheres.

Meu Deus, como cheguei até aqui sem perceber? Esse momento de muita rede social, msn, telefone, tudo isso te engana e faz acreditar que tem companhia. Porque sim, mantenho contato com quase todas as meninas que citei aí em cima mais de uma vez por semana, às vezes.

Mas aí, num sábado à tarde, você se dá conta de que não tem ninguém para assistir ao filme do Gerard Butler com você.

O acaso protege mesmo?

Ontem passei por uma situação no mínimo inusitada. Estava em Botafogo, onde fui almoçar e passar no meu salão para atividades fúteis. Resolvi ir ao cinema no UCI assistir a The Ugly Truth. Daí que peguei um ônibus (coisa que raramente faço, mas como hoje é sábado, não há vans disponíveis e estou num momento completamente pão-dura...) e sentei lá trás, conversando animadamente com um amigo pelo Twitter.

Eis que, já na Barra, o rapaz ao meu lado fala que estava passando MUITO mal e que precisava ir para um pronto-socorro. Lá fui eu para o São Bernardo com o rapaz, que levou umas agulhadas e entrou no soro. Resolvi esperar a família dele chegar, sendo que o pai apareceu mais de uma hora depois, pois estava do outro lado da cidade.

Esta criatura ficou tão agradecida que não parava de falar. O fato é que já passei por isso. Não ao ponto de ter que ir para um hospital sozinha, mas de ficar muito, muito doente e não ter ninguém para ajudar. Isso quando morei em Aracaju. A sensação de impotência e a iminência de depressão são gigantes. Por isso, não exitei em perder a sessão de cinema para a qual havia me programado e fiquei no hall do hospital ainda tuitando com os meus amigos. Francamente não foi esforço nenhum. Afinal, canso de ficar horas à toa no computador. Aquilo certamente não ia me matar. E livrei alguém de um sentimento muito ruim, provavelmente.

O engraçado é que o nome dele é André.

A vida é estranha mesmo.

P.S.: Deus, vou refletir mais sobre isso, me pareceu uma daquelas Suas mensagens subliminares ;-)

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Precisar, não precisa...

Já disse que vou estar na primavera em Paris? ;-))))

E ainda vai ter show do Michael Bublé com meuamigolondrino.

Ai ai... Já é maio?

Reveillon 2

Decidi que vou ali e volto no Reveillon. Desta vez com outros objetivos...

Só falta fechar as datas com o meu boss.

Posso confessar que já estou ansiosa?

Porque agora penso no que vestir, na sandália a usar, se faço uma escova marroquina, se compro uma bolsa de palha... E por aí vai.

E se fosse só por conta das futilidades seria até mais simples ;-)

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Bleh!

Acho que deviam proibir o Manoel Carlos de colocar músicas do Vinicius e do Tom Jobim nessas novelas xexelentas dele.

E tenho dito.

Para ser estudada

Mais um diálogo insólito no msn:

Ela diz (23:18):
menina
adoro ficar sozinha
serei eu autista?

A irmã diz (23:18):
ou esquizofrênica?

Ela diz (23:18):
ambos é possível?

A irmã diz (23:18):
simmmmmmmmmmmmmmmmm

A irmã diz (23:19):
caso raro

It´s all in your mind

And you know I’m fine
But I hear those voices at night sometimes
They justify my claim
And the public don’t dwell on my transmission
Cuz’ it wasn’t televised

But it was a turning point, oh what a lonely night

The star maker says “it ain’t so bad”
The dream maker’s gonna make you mad
The spaceman says “everybody look down
it’s all in your mind”


The Killers

E assim...

Eu acho que a gente tinha combinado outra coisa...

Podia não haver concordância, mas respeito pela decisão.

E foi só eu abrir uma janela e pronto. Tem um sol que insiste em entrar e me iluminar.

Se eu disser que não estou adorando é mentira.

Mas afinal, do que se trata tudo isso mesmo?

Lendo Caio F.

"Porque dormir também salva. Ou adia."

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

E o apagão, heim?

Cenas do apagão:

- Eu tenho Blackberry, você não teeeeeeeeeem!
- Pois eu estou decidindo se infernizo você e acabo com a bateria do note ou te deixo em paz...

E tome música RUIM detonando o resto de energia!

Lá pelas tantas, um vizinho grita:

- DESLIGA ESSA PORRA AÍ!!!!

Gente, inacreditável...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Eu digo não

Eu já fui daquelas bobonas no trabalho que diziam sempre SIM. E se ferravam de verde e amarelo atoladas até o último fio de cabelo de tantas atividades que não conseguiam dar conta.

Pois tenho tentado dizer não. E hoje eu repeti NÃO durante uns quinze minutos até me livrar de um projeto que não traria muito retorno, embora tivesse aderência à minha área. Porque sinceramente, já passei da fase da quantidade de projetos. Agora eu quero é mostrar resultados concretos. That´s it.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A Bulgária não vale a pena

Lady Rasta, mandando maravilhosamente bem em mais um texto.

E ela lê pensamentos agora?

Alf



Estava vendo um site agora e me lembrei que adorava assistir a Alf, o Eteimoso.

E me deu vontade de procurar os dvd´s da série para COMPRAR. Ou pedir de amigo-oculto, quem sabe...

Honestamente eu não sou uma pessoa que bate bem da cabeça.

domingo, 8 de novembro de 2009

Cabeça dura

Difícil quando você toma uma decisão, quer voltar atrás e não pode - não quer? Não quer ou não pode? Não pode ou tem medo? Não quer ou não deseja se magoar?

Por hora não vou fazer nada.

Vou ali comer uma goiabada cascão enquanto reflito sobre isso.

O próximo evento ;-)

Agora comecei a preparar o aniver da minha mãe. Uma super caranguejada (mas também com bife à milanesa), com o bolo sensacional que encomendei no meu aniversário, doces e pães de mel.

Sinto que farei jejum até lá.

sábado, 7 de novembro de 2009

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Message in a bottle

Se você pudesse me ouvir agora, eu diria que não me arrependo de nada. Nem das noites mal dormidas, nem dos meus sorrisos de encantamento, nem da confusão de sentimentos que passou por mim e me fez ter reações que há muito não sentia. Como chorar copiosamente por um dia inteiro e acordar querendo que fosse tudo mentira. Vai passar, eu sei, mas no fundo eu não queria que passasse. Queria ouvir que daqui pra frente tudo vai ser diferente e que estrelas mudam de lugar. É isso.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Sua vida no Google

Vou começar dizendo: eu amo o Google. De verdade. A filosofia da empresa, a inteligência por trás de tudo que eles fazem, a convergência de todas as ferramentas para facilitar sua vida. Beleza.

Mas confesso que ao ver que a minha vida tá ali, num tracking feito por eles me deixou bem assustada. Não, não acredito em nenhuma teoria da conspiração de que eles vão vender os dados ou usar para o mal. A questão é que é muito estranho ver todo o seu rastro registrado e mapeado e com índices e estatísticas. Eu heim...

E aí, conversando com uma amiga sobre isso, segue-se o seguinte diálogo:

.Maricota Recifense. diz (20:09):
que medo!

Andréa diz (20:09):
me senti pelada

.Maricota Recifense. diz (20:09):
e eu?!
ai
gostei nao!

Andréa diz (20:09):
minha vida tá lá

Andréa diz (20:10):
porque uso TUDO
orkut
gmail
blogger
youtube
caramba, que coisa!

.Maricota Recifense. diz (20:11):
pois é!
vao saber tudo de mim assim tao facil

Andréa diz (20:11):
Jesus
e o passado me CONDENAAAAAAAAAAAAAAAAAA

.Maricota Recifense. diz (20:11):
hahahahahhaa
o meu é feito dalmata
cheeeio de mancha!

Sensacional!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

E eu ainda tento...

Tenho pensado se não guardarei indisfarçáveis remendos das muitas quedas, dos muitos toques, embora sempre os tenha evitado aprendi que minhas delicadezas nem sempre são suficientes para despertar a suavidade alheia, e mesmo assim insisto. (Caio F. Abreu - Morangos Mofados)

Às vezes só o Moidsch pode explicar

Quarta-feira de cinzas

Porque de fato, todo Carnaval tem seu fim...

Tudo errado

Estou dormindo de menos, comendo demais, trabalhando de menos, sofrendo demais, malhando de menos, dispersa demais, irritada demais, chateada demais.

Hora de fazer uma lista de resoluções antecipada.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Mas sabe?

Apesar de tudo, falar a verdade é tão bom.

Mesmo com a tristeza, existe uma sensação de leveza, de que fiz o que podia.

Eu, eu mesma e eu também

Depois de passar a tarde no escritório com os olhos marejados, é hora de ir pra casa e ficar sozinha um pouco. Já abandonei os planos de sair com o meuamigomarmota. Preciso colocar tudo na mesa e arrumar a bagunça que está aqui dentro de mim. Sei que é só o começo, mas tem que ser hoje.

E viva a continuidade dos dias.

Mas hoje...

A vida volta ao normal, não é mesmo? E com ela a realidade dos fatos, a criticidade dos atos e a consequência de tudo que fazemos.

E dizer o que pensa e sente traz uma sequência de decisões posteriores que não podem ser ignoradas. E o sofrimento pode aparecer - e surgir de dentro de você como se fosse inundar a sua mente e fazer com que o resto do seu dia seja tomado por aquele horrível diálogo.

O que eu queria agora era ir pra casa, dormir com o meu edredom branco na minha cama encostada na parede azul. Só isso. E acordar amanhã e mergulhar num universo paralelo de trabalho e acordar aqui de novo só em 2010. Sem pensar em nada do que vivi nos últimos meses. Sem pensar em nada. É isso.

O melhor dos últimos feriados

Sim, foi tudo óóótemo. Todos se sentiram à vontade, Santa Janete me ajudou na sexta e fez um café da manhã de Caras, como disseram os meninos. Na noite de sexta ficamos de cantoria e no sábado teve praia e Lapa. No domingo foi dia de jiboiar durante todo o dia e de cantar e comer lasagna de queijo coalho com a casa cheia de amigos queridos.

Ontem teve vários episódios de Star Wars, pipoca e muita risada. Tudo quase perfeito. ;-)